INFLUENCIADOS AO SUICÍDIO
Divulgações de suicídios na mídia podem ser causar o fenômeno conhecido como efeito Werther
Criada pelo sociólogo David Phillips na década de 70 para explicar a causa do aumento de suicídios após a divulgação em meios midiáticos de mortes auto infligidas, a teoria do efeito Werther diz que pessoas com transtornos mentais ou com grande identificação com as vítimas tem alta tendência a emulação do ato conforme a abordagem escolhida para sua veiculação.
O efeito Werther baseou-se na alta taxa de suicídios reais copiados do livro do autor alemão Goethe, "Os Sofrimentos do Jovem Werther", de 1774, também relacionando noticias e dados de suicídio do período pós 2º guerra mundial, além de outros casos. Exemplo a morte do escritor Ernest Hemingway e da atriz Marilyn Monroe, que segundo a ideia de David Philips causaram um índice muito maior do que o estimado para suas épocas, justamente pelos tipos de abordagem escolhidos.
Considerando o efeito Werther, a atual imprensa tem muito cuidado ao publicizar um suicídio, levando em consideração o pensamento de que ele pode atuar em um grupo com os mesmos princípios da histeria em massa. Sempre que possível a mídia omite a palavra "suicídio", não dando ênfase a forma da morte, tentando não deixar chances para uma uma possível romantização do acontecido.
Segundo dados, o efeito Werther afetaria mais as pessoas de meia-idade.
A série americana "Os Treze Porquês" da Netflix gerou certo alvoroço aos que sabem do fenômeno Werther, que tiveram medo de suicídios imitando a personagem da série. Sentimento semelhante aconteceu após a morte de Kurt Cobain, mas nenhuma taxa acima do esperado de mortes auto infligidas foi registrada na época.
Por números que crescem desde a década de 90, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o suicídio uma das prioridades públicas. Segundo o Ministério da Saúde, em média 11 mil pessoas se matam todos os anos no Brasil.
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Série "Os 13 Porquês (13 Reasons Why)" talvez tenha efeito suicida |
Criada pelo sociólogo David Phillips na década de 70 para explicar a causa do aumento de suicídios após a divulgação em meios midiáticos de mortes auto infligidas, a teoria do efeito Werther diz que pessoas com transtornos mentais ou com grande identificação com as vítimas tem alta tendência a emulação do ato conforme a abordagem escolhida para sua veiculação.
O efeito Werther baseou-se na alta taxa de suicídios reais copiados do livro do autor alemão Goethe, "Os Sofrimentos do Jovem Werther", de 1774, também relacionando noticias e dados de suicídio do período pós 2º guerra mundial, além de outros casos. Exemplo a morte do escritor Ernest Hemingway e da atriz Marilyn Monroe, que segundo a ideia de David Philips causaram um índice muito maior do que o estimado para suas épocas, justamente pelos tipos de abordagem escolhidos.
Considerando o efeito Werther, a atual imprensa tem muito cuidado ao publicizar um suicídio, levando em consideração o pensamento de que ele pode atuar em um grupo com os mesmos princípios da histeria em massa. Sempre que possível a mídia omite a palavra "suicídio", não dando ênfase a forma da morte, tentando não deixar chances para uma uma possível romantização do acontecido.
Segundo dados, o efeito Werther afetaria mais as pessoas de meia-idade.
A série americana "Os Treze Porquês" da Netflix gerou certo alvoroço aos que sabem do fenômeno Werther, que tiveram medo de suicídios imitando a personagem da série. Sentimento semelhante aconteceu após a morte de Kurt Cobain, mas nenhuma taxa acima do esperado de mortes auto infligidas foi registrada na época.
Por números que crescem desde a década de 90, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o suicídio uma das prioridades públicas. Segundo o Ministério da Saúde, em média 11 mil pessoas se matam todos os anos no Brasil.
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