JORNALISMO INTERATIVO
"O jornalismo é um objeto em movimento. Algo semelhante a um tornar-se, em vez de um ser", Mark Deuze
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Fonte: Shutterstock |
As tecnologias da informação evoluíram tanto, que mesmo se o jornalista fosse o Batman, ainda estaria longe de conseguir acompanhar todos os dados que podem render boas matérias. Com esse imenso fluxo de informações, com todo mundo produzindo conteúdo, é difícil filtrar o que vale a pena aproveitar. Com a competição dos veículos de notícia cada vez mais acirrada, o melhor para um jornalista é estar atento, e tentar conseguir toda a ajuda que puder.
Segundo Bassey Etim, editor de assuntos comunitários do The New York Times, até mesmo os comentários dos leitores devem ser tratados como conteúdo jornalístico. Levando em consideração esse tipo de pensamento, se abriu espaço para o "jornalismo interativo", que nada mais é do que a ajuda do público amador como fonte de informações e ajuda para filtrar os dados que podem ser relevantes. Enquanto um jornalista está na frente do computador, produzindo um conteúdo que logo vai postar, ele já pode estar recebendo pelo Whatsapp, Messenger, ou qualquer que seja o meio combinado para contato, mais material para desenvolver. Às vezes até um dado importante que pode ter faltado em uma matéria já publicada.
Obviamente se deve ficar atento ao caso de haver alguma intenção por trás das informações enviadas. Como o objetivo de promover uma marca, ou apenas prejudicar alguém, por exemplo. Por isso é evidente que tudo deve ser devidamente checado.
Fonte: Observatório da Imprensa
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