MÚSICAS CLÁSSICAS E GATOS

Fonte: The Purrington Post

        Ele tinha dores crônicas por todo corpo. Seu nariz havia sofrido tantas fraturas, que foi necessário fazer um procedimento esquisito, que consistiu em retirar um pequeno pedaço da sua costela para refazê-lo. Descendente de alemães, esse era Herbert Wagner, um ex-lutador profissional, nascido em 1933, conhecido com "O Cão de Hanôver".

       Nos últimos anos de sua vida, sentindo todos os desgastes do tempo de lutador, o velho Herbert não saia mais de casa. Passava deitado no seu sofá colonial, ouvindo Vivaldi a todo volume, dizendo que os gatos gostavam. Os vizinhos achavam que ele talvez estivesse com demência pugilística, mas os gatos pareciam mesmo gostar de Vivaldi.

       Os vizinhos de Herbert já estavam acostumados a ver mais a fumaça dos seus cigarros, escapando pela janela da sala, do que o próprio ex-lutador. Quando a casa pegou fogo, em uma noite de 2008, todos deduziram que foi um dos cigarros que iniciou o incêndio. Os gatos de Herbert acabaram sendo adotados pelos vizinhos, mas todos eles acabaram fugindo.

        Segundo uma matéria antiga do periódico Journal of Feline Medicine and Surgery, da Sociedade Internacional de Medicina Felina, Herbert tinha razão, músicas clássicas podem mesmo ter efeito relaxante sobre os felinos domésticos. Acontece que as vibrações das notas de músicas barrocas, ou líricas, por exemplo, agem sobre o sistema límbico desses animais. Psicólogos da Universidade de Wisconsin-Madison e músicos da Universidade de Maryland chegaram a adaptar músicas de Bach para gatos, fazendo com as notas imitissem pulsações semelhantes aos ronronares dos felinos. 

       

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