RITALINA, O SUPER FARMACO
Chamada de droga da inteligência, a estimulante Ritalina promete melhorar atividades cerebrais e reduzir a impulsividade
Na busca por uma droga não tão viciante, a Ritalina foi criada com o objetivo de substituir a morfina na 2º Guerra Mundial. Poucos anos depois de sua
invenção ela ganhou novos fins, sendo aplicada como psicoestimulante
no tratamento de narcolepsia, contra os sintomas de overdose por
barbitúricos, e combatendo a depressão. Atualmente a Ritalina é basicamente usada para tratar déficit de atenção.
CRIADOR:
A molécula de Ritalina (cloridrato de metilfenidato) foi sintetizada pelo químico alemão Leandro Panizzon em 1944, que batizou o medicamento em homenagem a sua esposa, Margarida, cujo apelido era Rita.
TDAH:
Em 1964 o psicólogo clínico Keith Conher testou a Ritalina em um grupo de crianças acusadas de mau comportamento na escola, medindo seus níveis de concentração, impulsividade e ansiedade. Os resultados foram positivos.
Depois da atestação do estudo de Conher, a Ritalina rapidamente começou a ser indicada para tratamento de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), possivelmente ajudando a controlar concentração, memorização a curto e longo prazo, e organização.
Por ser um estimulante, e também pelo apelido de pílula da inteligência, a Ritalina costuma ser usada por estudantes.
MAIS INTELIGÊNCIA:
Algumas pessoas têm a falsa ideia a respeito do medicamento, que pode sim dar muito mais energia e foco ao usuário, mas de forma alguma elevar o QI. Não há nem mesmo certezas de que a Ritalina aumenta o rendimento do estudante, já que por ser um psicotrópico, é muito difícil prever suas reações contrárias.
MITOS:
Existem muitas lendas a respeito da Ritalina. Boatos que dizem que ela é uma droga que "zumbifica" as crianças, ou que por ter funcionamento semelhante a anfetamina é perigosamente viciante. No entanto, todas as referencias feitas a ela, como "cocaína legalizada" e alegações da Ritalina ser a porta de entrada para drogas mais pesadas, são considerados um mito por médicos e especialistas.
"A Ritalina é uma anfetamina conhecida há cerca de 40 anos e em nada tem a ver com a cocaína", disse Abram Topczewski, neuropediatra do Hospital Albert Einstein de São Paulo. "Há dez anos trato pacientes com essa medicação e não conheço nenhum caso de vício nem do remédio e nem de outras drogas, muito menos de morte", acrescentou ele.
“A criança está a todo vapor. Depois de medicada ela “diminui” essa efusividade. Isso não quer dizer que interferiu na personalidade da criança, apenas a trouxe para a normalidade”, opinou Dr. Marcelo Gomes, neuropediatra e Diretor da Área Terapêutica da farmacêutica Novartis.
RISCOS A SAÚDE:
Há muitas investigações sobre casos de mortes súbitas que podem ter ligações com o consumo indiscriminado de Ritalina, considerando danos que a medicação pode fazer ao coração, como arritmia cardíaca e o aumento na pressão arterial.
A Ritalina é um medicamento que aumenta consideravelmente a capacidade mental do usuário em poucos minutos, agindo no lóbulo frontal fazendo com que seja liberada dopamina, conhecida como "neurotransmissor do prazer". Somando isso ao grande aumento de desempenho que ela trás, é um medicamento que pode causar dependência física e psíquica, embora sejam muito poucos os relatos de vicio em Ritalina no mundo.
APENAS COM PRESCRIÇÃO:
A Ritalina só pode ser comprada com receita médica. Ela é encontrada em duas versões, na forma de comprimidos de 10mg, em caixas com 30 ou 60 pílulas, onde os efeitos surgem em um período médio de 20 minutos e permanecem por quatro a cinco horas. E como Ritalina LA, com comprimidos de 20mg, em caixas ou frascos com também 30 ou 60 comprimidos. Sendo que a Ritalina LA tem liberação mais lenta no organismo, e seus efeitos podem durar até oito horas.
Atualmente o Brasil é um dos países com maior consumo de Ritalina no mundo.
Principais fontes: Universo TDAH , BBC, O Globo, AlfaCon Concursos Públicos e Drauzio Varella.
CRIADOR:
A molécula de Ritalina (cloridrato de metilfenidato) foi sintetizada pelo químico alemão Leandro Panizzon em 1944, que batizou o medicamento em homenagem a sua esposa, Margarida, cujo apelido era Rita.
TDAH:
Em 1964 o psicólogo clínico Keith Conher testou a Ritalina em um grupo de crianças acusadas de mau comportamento na escola, medindo seus níveis de concentração, impulsividade e ansiedade. Os resultados foram positivos.
Depois da atestação do estudo de Conher, a Ritalina rapidamente começou a ser indicada para tratamento de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), possivelmente ajudando a controlar concentração, memorização a curto e longo prazo, e organização.
Por ser um estimulante, e também pelo apelido de pílula da inteligência, a Ritalina costuma ser usada por estudantes.
MAIS INTELIGÊNCIA:
Algumas pessoas têm a falsa ideia a respeito do medicamento, que pode sim dar muito mais energia e foco ao usuário, mas de forma alguma elevar o QI. Não há nem mesmo certezas de que a Ritalina aumenta o rendimento do estudante, já que por ser um psicotrópico, é muito difícil prever suas reações contrárias.
MITOS:
Existem muitas lendas a respeito da Ritalina. Boatos que dizem que ela é uma droga que "zumbifica" as crianças, ou que por ter funcionamento semelhante a anfetamina é perigosamente viciante. No entanto, todas as referencias feitas a ela, como "cocaína legalizada" e alegações da Ritalina ser a porta de entrada para drogas mais pesadas, são considerados um mito por médicos e especialistas.
"A Ritalina é uma anfetamina conhecida há cerca de 40 anos e em nada tem a ver com a cocaína", disse Abram Topczewski, neuropediatra do Hospital Albert Einstein de São Paulo. "Há dez anos trato pacientes com essa medicação e não conheço nenhum caso de vício nem do remédio e nem de outras drogas, muito menos de morte", acrescentou ele.
“A criança está a todo vapor. Depois de medicada ela “diminui” essa efusividade. Isso não quer dizer que interferiu na personalidade da criança, apenas a trouxe para a normalidade”, opinou Dr. Marcelo Gomes, neuropediatra e Diretor da Área Terapêutica da farmacêutica Novartis.
RISCOS A SAÚDE:
Há muitas investigações sobre casos de mortes súbitas que podem ter ligações com o consumo indiscriminado de Ritalina, considerando danos que a medicação pode fazer ao coração, como arritmia cardíaca e o aumento na pressão arterial.
A Ritalina é um medicamento que aumenta consideravelmente a capacidade mental do usuário em poucos minutos, agindo no lóbulo frontal fazendo com que seja liberada dopamina, conhecida como "neurotransmissor do prazer". Somando isso ao grande aumento de desempenho que ela trás, é um medicamento que pode causar dependência física e psíquica, embora sejam muito poucos os relatos de vicio em Ritalina no mundo.
APENAS COM PRESCRIÇÃO:
A Ritalina só pode ser comprada com receita médica. Ela é encontrada em duas versões, na forma de comprimidos de 10mg, em caixas com 30 ou 60 pílulas, onde os efeitos surgem em um período médio de 20 minutos e permanecem por quatro a cinco horas. E como Ritalina LA, com comprimidos de 20mg, em caixas ou frascos com também 30 ou 60 comprimidos. Sendo que a Ritalina LA tem liberação mais lenta no organismo, e seus efeitos podem durar até oito horas.
Atualmente o Brasil é um dos países com maior consumo de Ritalina no mundo.
Principais fontes: Universo TDAH , BBC, O Globo, AlfaCon Concursos Públicos e Drauzio Varella.
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