A PIOR MANEIRA DE MORRER

           A pena de morte existe na maioria dos EUA. E por lá há mais de uma maneira de um condenado ser executado. Porque é óbvio que no país onde você pode comprar um fuzil de assalto numa loja conveniência, as pessoas não se contentariam com apenas um jeito de matar. Além da conhecida cadeira elétrica, há o fuzilamento, o enforcamento, a injeção letal, e a câmara de gás.

Câmara de gás. Fonte da imagem: Pinterest
           Em média um condenado passa 15 anos no corredor da morte. Normalmente fazendo inúmeras apelações a justiça. Quando nada é alterado, o juiz emite o mandato de execução. Cada estado dos EUA tem um protocolo de execução regido por suas próprias leis. Em 14 desses estados é permitido que o condenado escolha de qual maneira quer morrer.

          Como em toda a operação, nas execuções podem ocorrer percalços. A cabeça de um condenado pode ser arrancada, em um cálculo mal feito na forca, por exemplo. Um deles também pode pegar fogo durante a eletrocussão, caso haja algum problema na fiação, ou um funcionário novo serviço. Mas em geral quase toda execução é bem rápida, com exceção da câmara de gás.

        Na câmara de gás o condenado é preso a uma cadeira, dentro de uma peça de metal hermeticamente fechada. Quando o executor responsável abre a válvula principal de um tanque, gás cianeto de hidrogênio é enviado pela tubulação para dentro daquele ambiente. Quase sempre os condenados seguram a respiração o máximo que podem. Depois que começam a inalar o gás, a morte não é rápida, levando até seis minutos para ocorrer. Durante esse tempo, a sensação para os que assistem, é de testemunhar um afogamento. Os condenados contraem os músculos da face, e espumam uma substância amarelada pelo nariz e pela boca, para depois de extrema agonia, morrerem.

         As execuções nas câmaras de gás, além de serem as mais dispendiosas, são as que geram maior risco aos oficiais que cumprem a função de executar. Basta um pequeno vazamento para que eles possam morrer também. Por isso essa forma de matar costuma ser evitada. Quando muito o governo pensa em maneiras de economizar nas execuções, fazendo como nos estados da Califórnia e do Arizona, onde foi colocado um acento extra nas câmaras, para serem executados dois condenados ao mesmo tempo.

Fonte: Documentário "O Corredor da Morte"

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