O FUTURO DO JORNALISMO?

O jornalismo de dados pode ser uma saída para quem quer aparentar credibilidade

Fonte: Pixabay
       Aplicado pela primeira vez em 1821 pelo jornalista John Cart, em uma matéria do jornal The Guardian, o jornalismo de dados é a matéria baseada em pesquisas em número e registros oficiais. O tipo de material mais fácil de confirmação. Antigamente esse tipo de jornalismo complicado de ser feito, mas hoje, como se pode imaginar, graças a maravilhosa internet, e com a lei de acesso a informação, de 2011, tudo ficou mais acessível. Um jornalista, por exemplo, pode montar toda uma complexa matéria cheia de números sem levantar da cadeira.

       O jornalismo de dados é o lado mais acadêmico do jornalismo... Diferente da literatura do new jornalism, por exemplo, que trabalha mais com a beleza do texto, o som das palavras e tem lado humano do repórter envolvido, o jornalismo de dados é cru, seco e direto, e pode muitas vezes iludir, dando a entender que é algo mais corrento.

       Para o jornalismo de dados é necessário pelo menos um bom domínio da pesquisa na internet. Estou falando de saber procurar realmente a fundo. Mesmo que atualmente existam muitos serviços disponíveis para facilitar na busca por dados a respeito de diversos temas, e ainda que muitas empresas divulguem essas informações para publicamente.

         Nos dias de hoje, muitas empresas de noticias contratam serviços de hackers para ajudar nas pesquisas e decodificações das informações tiradas da internet. Isso é bastante comum, embora ainda hoje há o esteriótipo de que esses especialistas são criminosos da internet, pessoas que roubam informações, desviam dinheiro de contas bancárias e etc.

         Num mundo como o que vivemos, aterrorizado pelas fake news, o jornalismo de dados talvez seja a saída mais segura, fácil e confortável  a se tomar.

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