MOVIMENTO CONTRA A VIDA

Manifestantes queriam impedir que criança violentada interrompesse a gestação

Fonte: Digital Image Free

       Na manhã do último domingo, a maternidade do Cisam no Hospital de Pernambuco foi cercada por centenas de pessoas tentando evitar que uma menina de 10 anos realizasse seu procedimento de aborto garantido por lei. Olímpio Moraes Filho, diretor executivo do hospital, teve a ideia de despistar a multidão que aguardava a chegada da criança, enquanto o carro que a trazia entrava com ela escondida no porta-malas.

       Xingamentos vinham de todas as partes, inclusive de políticos, segundo Olímpio. Direcionados não apenas aos médicos e ao hospital, mas a todos que entravam no prédio, e principalmente a menina, que foi chamada diversas vezes de assassina. 

      "Me assusta a organizaram deles. Vieram desde o Espírito Santo tentando obstruir o acesso ao direito dessa criança ao seu direito", disse o médico. Em entrevista ao My News, o diretor disse que a intenção do grupo era raptar a menina.

      O diretor do hospital disse ser contra o aborto, mas é a favor desse  direito da mulher. Ligado a instituições feministas, ele defende a descriminalização do aborto, e diz que a condenação a ele é responsável por um grande número de  mortes de mães que tentam interromper a gravidez com seus próprios meios.

     A menina de 10 anos em questão sofreu abusos sexuais contante do tio, desde seus 6 anos de idade. Segundo os médicos, caso fosse dar a luz, ela não sobreviveria, por conta do grau de prematuridade da sua gravidez. 

      Segundo o diretor do hospital, quando a menina acordou do procedimento na segunda-feira, não demonstrou nenhuma afetação, apenas sorriu.

Fonte: Entrevista ao My News.

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