A CABEÇA DE ALAN MOORE

Ele é um dos maiores nomes dos quadrinhos, e odeia super-heróis

Alan Moore. Fonte: Écran Large

        Após uma noite de bebedeira em seu aniversário de 40 anos, Moore decidiu que seria um mago, e que seu deus agora se chamaria "Glycon". Isso foi em 1993, e ele já havia escrito suas obras mais famosas, como Monstro do Pântano, "V" de Vingança, Do Inferno, Watchmen. Moore já era uma das figuras para a qual se devia o amadurecimento das hq's. Foi graças a ele e alguns outros que as histórias simples de super-heróis se tornaram criticas a temas importantes que aconteciam na atualidade.

       O mago Moore foi expulso da escola aos 16 anos por vender LSD e maconha no pátio da instituição. Desde jovem sua personalidade não se adaptava aos padrões de comportamento exigidos, por isso escolheu seguir seu próprio caminho. Levado pela sua imaginação, focou em escrever e desenhar histórias para o mercado dos quadrinhos. Com seu cabelão cheio de nós, Moore se tornaria mais um importante nome na contracultura das hq's.

       Mas os super-heróis nunca geraram simpatia no mago Alan Moore. Não desde os 11 anos, mais ou menos. E atualmente eles viraram uma preocupação maior do escritor, levando em consideração o exagerado consumo dessa temática por adultos. Segundo ele, as hq's se tornaram um tipo de ferramenta fascista que hoje é usada para implantar ideias de uma raça superior, e imbecilizar a população. 

        Em 30 de agosto de 2017 o site europeu "Arte" divulgou o documentário "Dans la Tête d'Alan Moore", em homenagem ao novo livro de Alan Moore, "Jerusalém". O documentário foi dividido em 8 partes e publicado em uma série com episódios de 5 minutos. Nele Moore responde questões que vão desde seu ódio pelo conservadorismo de Margaret Thatcher, até o uso da magia.

      Além de ser o roteirista, Alan Moore também está no elenco do filme de mistério "The Show", que  ainda não tem data de estreia. A história se passa na cidade de Moore, Northampton, e conta a busca de um falsificador por um artefato místico.

        Sobre o filme, Moore diz:

        “Queria ver se era possível criar um mundo envolvente e viciante sem diálogos descartáveis ​​e personagens descartáveis. Um mundo onde cada personagem é memorável, distinto e tentando roubar todo o show para si, assim como fazemos na vida real vida ”.


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